Transístor de papel é construído por cientistas portugueses
O termo papel eletrônico foi cunhado para descrever componentes eletrônicos que se tornaram finos e flexíveis, lembrando as propriedades físicas do papel. Mas agora uma equipe de cientistas da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, inverteu os termos da equação e utilizou papel mesmo para criar transistores eletrônicos totalmente funcionais.
Transístor de papel
Coordenados pelos professores Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, os pesquisadores portugueses utilizaram uma folha de papel comum como camada dielétrica para construir um transístor de efeito de campo (FET - Field Effect Transistor).
O transístor com a camada intermediária de papel apresentou desempenho eletrônico comparável ao dos mais modernos transistores de filmes finos (TFT - Thin Film Transistors) que, em vez de papel, utilizam camadas isolantes de vidro ou silício cristalino.
Componentes eletrônicos de biopolímeros
Um transístor de papel não é uma mera curiosidade. Tem havido um interesse crescente entre pesquisadores do mundo todo na utilização de biopolímeros para baratear os custos dos componentes eletrônicos. E, como a celulose é o principal biopolímero encontrado na Terra, nada mais natural do que utilizá-la.
Outros grupos de pesquisadores já haviam relatado o uso de celulose como substrato - uma camada de suporte físico - na construção de componentes eletrônicos. Até agora, porém, ninguém havia conseguido utilizar o papel como "interestrato" - camada intermediário de isolamento - em um transístor.
Na verdade, os cientistas portugueses utilizaram o papel tanto como "interestrato" quanto como substrato, já que eles construíram os transistores dos dois lados da folha de papel. "É um dois em um," simplifica a Dra. Elvira.
Aplicações do transístor de papel
Segundo os pesquisadores, o desempenho eletrônico do transístor de papel supera o desempenho dos TFTs de silício amorfo e é comparável ao dos TFTs de silício cristalino.
A demonstração do funcionamento dos transistores de papel abre grandes perspectivas para o barateamento de aplicações como os próprios papéis eletrônicos - agora sim, feitos de papel mesmo, - além das etiquetas RFID e diversos tipos de bioaplicações, onde o circuito eletrônico poderá ser incorporado a dispositivos biomédicos.
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br
Transístor de papel
Coordenados pelos professores Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, os pesquisadores portugueses utilizaram uma folha de papel comum como camada dielétrica para construir um transístor de efeito de campo (FET - Field Effect Transistor).
O transístor com a camada intermediária de papel apresentou desempenho eletrônico comparável ao dos mais modernos transistores de filmes finos (TFT - Thin Film Transistors) que, em vez de papel, utilizam camadas isolantes de vidro ou silício cristalino.
Componentes eletrônicos de biopolímeros
Um transístor de papel não é uma mera curiosidade. Tem havido um interesse crescente entre pesquisadores do mundo todo na utilização de biopolímeros para baratear os custos dos componentes eletrônicos. E, como a celulose é o principal biopolímero encontrado na Terra, nada mais natural do que utilizá-la.
Outros grupos de pesquisadores já haviam relatado o uso de celulose como substrato - uma camada de suporte físico - na construção de componentes eletrônicos. Até agora, porém, ninguém havia conseguido utilizar o papel como "interestrato" - camada intermediário de isolamento - em um transístor.
Na verdade, os cientistas portugueses utilizaram o papel tanto como "interestrato" quanto como substrato, já que eles construíram os transistores dos dois lados da folha de papel. "É um dois em um," simplifica a Dra. Elvira.
Aplicações do transístor de papel
Segundo os pesquisadores, o desempenho eletrônico do transístor de papel supera o desempenho dos TFTs de silício amorfo e é comparável ao dos TFTs de silício cristalino.
A demonstração do funcionamento dos transistores de papel abre grandes perspectivas para o barateamento de aplicações como os próprios papéis eletrônicos - agora sim, feitos de papel mesmo, - além das etiquetas RFID e diversos tipos de bioaplicações, onde o circuito eletrônico poderá ser incorporado a dispositivos biomédicos.
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br