ABINEE reforça urgência de medidas para compensar câmbio.

O presidente da ABINEE, Humberto Barbato, afirma que está preocupado com as declarações do Ministro Fernando Pimentel de que o câmbio deverá permanecer no atual patamar.

O presidente da ABINEE, Humberto Barbato, afirma que está preocupado com as declarações do Ministro Fernando Pimentel de que o câmbio deverá permanecer no atual patamar, e que não há o que fazer sobre esta situação, atribuindo a valorização do real à crise nos países desenvolvidos e ao crescimento nos países emergentes.

“Se vamos conviver com este câmbio valorizado por mais tempo, como disse o Ministro, então temos que encontrar alternativas para não matar de vez a indústria instalada no país”, diz Barbato.

Ele reforça a necessidade de que o governo implemente medidas de compensação ao câmbio, como as que a ABINEE já apresentou para diversos órgãos do executivo. Entre os pleitos da entidade está elevar, temporariamente, para 35% a alíquota do Imposto de Importação para Equipamentos Industriais e de GTD que tenham similar nacional, preservando as regras impostas pela OMC; desonerar da contribuição patronal ao INSS a parcela exportada da produção dos bens do setor eletroeletrônico, nos moldes do setor de software, entre outros.

O setor eletroeletrônico, notadamente os segmentos de equipamentos industriais e de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica - GTD -, tem sofrido com a valorização da moeda brasileira e, por consequência, com a concorrência da importação de produtos acabados, principalmente, chineses.

Segundo dados da ABINEE, os efeitos da política cambial sobre o setor podem ser constatados pelo aumento da participação das importações de bens eletroeletrônicos no mercado interno que passou de 15,9%, em 2005, para 21,6%, em 2010.

Fonte: SABER ELETRÔNICA ON LINE

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